Caso de corrupção de Carinhanha mostra a qualidade do legislativo sem legitimidade

O mesmo afirmou que o crime corrupção fere diretamente o poder, como a compra de votos e outros subornos. Para ele, ouve quebra de decoro parlamentar e uma ação na justiça poderia anular a eleição em que saiu vitorioso o vereador Pi e os edis ainda podem ser cassados. O correto seria todos os citados afastarem, isso se tivesse decência.

Câmara de Carinhanha
Câmara de Carinhanha

Dos onze vereadores que compõe o legislativo de Carinhanha, no oeste da Bahia, pelo menos quatro tem os nomes envolvidos em Casos de corrupção, de farra com o dinheiro público, de ineficiência da gestão pública.

Desde 28 de setembro, que denúncias contra quatro parlamentares inclusive o presidente da Câmara, Adirlan Soares Cardoso, Pí do Luana (PP), vem sacudindo o cenário político. Primeiro a vereadora Iracema Lopes (PT), usou a Tribuna Livre, acusado o vereador Júnio Souza Guedes (PSDB), de ter vendido o voto para elege o então candidato e atual presidente da Câmara, Adirlan Soares Cardoso, Pí do Luana (PP).A mesma afirmou que Guedes trocou o voto em cargo, tanto que sua cunhada recebe 2 mil reais por mês.

Em seguida, o vereador Guedes citou que a colega Iracema Lopes, havia combinado seu voto para a oposição por 100 mil reais, na eleição que elegeu Pí,em 16 de dezembro de 2014,mas segundo ele, jogada não vingou sendo descoberta e o grupo do PT resolveu afastar Iracema.

O parlamenta ainda afirmou que Iracema pratica nepotismo dando emprego sua sobrinha como assessora. O mesmo narrou que o esquema funciona na seguinte forma: a sobrinha da parlamentar é lotada como assessora no gabinete da vereadora Josina Moreira (PT), e trabalha no gabinete da tia, enquanto o assessor de Moreira é lotado no gabinete de Lopes e trabalha com Moreira.

Para um advogado, a frieza da presidência que não se pronuncia mostra o perfil do legislativo que perdeu a legitimidade e não tem competência para fiscalizar nada. O mesmo afirmou que o crime corrupção fere diretamente o poder, como a compra de votos e outros subornos. Para ele, ouve quebra de decoro parlamentar e uma ação na justiça poderia anular a eleição em que saiu vitorioso o vereador Pi e os edis ainda podem ser cassados. O correto seria todos os citados afastarem, isso se tivesse decência.

Até o momento a assessoria da Câmara não se manifestou, assim como os vereadores que tiveram os nomes citados no escândalo.

Redação www folhadovale.net

Deixe seu comentário