Dilma Demite Palocci Contra a vontade de Lula.

No último fim de semana, Dilma telefonou para Lula e antecipou sua decisão de se livrar de Antonio Palocci da chefia da Casa Civil da presidência da República. Estava convencida de que a manutenção de Palocci desgastaria ainda mais o governo. E a deixaria em posição desconfortável.

No último fim de semana, Dilma telefonou para Lula e antecipou sua decisão de se livrar de Antonio Palocci da chefia da Casa Civil da presidência da República.

Estava convencida de que a manutenção de Palocci desgastaria ainda mais o governo. E a deixaria em posição desconfortável.

De resto, segurar Palocci significaria estar disposta a continuar enfrentando uma crise política sem data marcada para terminar.

Lula queria a permanência de Palocci no cargo. Fôra ele que emplacara Palocci ali no início do governo. E achava que ali era onde ele deveria ficar apesar do sufoco que vivia.

De todo modo, à Dilma caberia a decisão. E uma vez que ela a tomara, Lula tinha mais é que se conformar.

Dilma avisou que esperaria apenas que o Procurador Geral da República recusasse os pedidos de abertura de inquérito contra Palocci para poder em seguida mandá-lo embora.

Queria que Palocci saísse numa situação menos constrangedora para ele. E não queria, naturalmente, ganhar um desafeto com a saída dele.

Na conversa com Lula, Dilma antecipou também que cogitava do nome da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o lugar de Palocci.

Lula aprovou a escolha. Gleisi é uma política ligada a ele. Foi na casa dela, há 15 dias, que Lula se reuniu com a bancada do PT no Senado.

Na ocasião, Gleise fez duras críticas a Palocci. O marido dela, Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, não fez comentários.

Resta saber quem se encarregará da articulação política do governo depois da queda de Palocci.

Gleise tem um perfil mais técnico.

O atual ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio (PT-RJ), nada apita. Será substituído.

Redação:Folhadovale.Net

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