Inquérito aponta que mulher não foi enterrada viva em Riachão das Neves

No dia 28 de janeiro, ela teve o falecimento atestado pela unidade médica após um quadro de choque séptico, quando a infecção se alastra pelo corpo afetando vários órgãos

Foto: Reprodução/TV Oeste
Foto: Reprodução/TV Oeste

O delegado do município de Riachão das Neves, no Oeste da Bahia, Arnaldo Alves, concluiu o inquérito, o qual aponta que Rosângela Almeida dos Santos, de 37 anos, não foi enterrada viva, no dia 28 de janeiro, como afirmou sua mãe Germana Almeida. Rosângela foi desenterrada 12 dias após ser sepultada, sob suspeita de estar viva, mas estava morta.

Conforme o delegado Arnaldo Alves responsável pela investigação, ele ouviu várias testemunhas, inclusive uma profissional da funerária que informou que o corpo estava do mesmo jeito do dia do enterro.

Segundo o delegado informou ao portal Folha do Vale, Germana, mãe da vítima foi indiciada por violar o túmulo após rumores de que vizinhos teriam escutado gemidos da sepultura. O crime previsto no artigo 210 do Código Penal tem reclusão de um a três anos. “Ele [indiciamento] deve ser arquivado, já que o estado psicológico da mãe ficou abalado. A decisão ficará por conta da Justiça”, concluiu.

A mãe da vítima foi procurada pelo portal Folha do Vale, mas um parente de Germana afirmou que ela não estava em condições de conceder entrevista.

Rosângela Almeida dos Santos, de 37 anos, estava internada no Hospital do Oeste, em Barreiras, com um quadro de infecção respiratória. No dia 28 de janeiro, ela teve o falecimento atestado pela unidade médica após um quadro de choque séptico, quando a infecção se alastra pelo corpo afetando vários órgãos.

Redação www folhadovale.net

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