“Quem comprou casas no Residencial Luciana em Carinhanha vai perder o dinheiro”, afirma Assessor Jurídico

As 50 foram invadidas no mês de outubro de 2016, alegando demora na entrega. Na época, o então gestor Paulo Elísio Cotrim (Paulo da Yonara), se defendeu dizendo que as obras não foram entregues pelo banco Paulista.

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A equipe do portal Folha do Vale retornou ao residencial Luciana, no bairro São Francisco, em Carinhanha, no Oeste da Bahia, na tarde da última quarta-feira21 de junho. Conforme alguns moradores, os invasores estão vendendo às casas por cerca de R$ 2 mil reais. “Esta semana duas casas foram vendidas, muita gente aqui precisa dos lares, outras não”, disse um morador.

As  50 casas foram invadidas no mês de outubro de 2016, alegando demora na entrega. Na época, o então gestor Paulo Elísio Cotrim (Paulo da Yonara), se defendeu dizendo que as obras não foram entregues pelo banco Paulista.

Em fevereiro deste ano, Durval Strauss, representante do Banco Paulista, visitou o residencial Luciana. Segundo Durval, sua função era atestar se houve invasão ou não, como foi constatado, cabe agora à prefeitura entrar com o pedido de reintegração de posse, já que o terreno é da prefeitura. “Assim podemos concluir e entregar às casas aos verdadeiros beneficiários”, disse Durval.

O representante informou que o banco não recebe casas, apenas faz repasses dos recursos com autorização da prefeitura e dos beneficiários. Questionado se o dinheiro já teria sido liberado por completo pelo banco, Durval disse que não. “Repassamos o dinheiro proporcional aos serviços entregues” finalizou.

Em contato com Jenilton Pereira Teixeira, Assessor Jurídico da Prefeitura de Carinhanha, ele afirmou que  aguarda os beneficiários com cópias dos documentos para ele entrar com um pedido de reintegração de posse. “Aguardo esses documentos desde fevereiro, mas não recebi ainda. Essas pessoas podem procurar o Departamento jurídico com cópias do RG, CPF e Comprovante Residencial”, disse Jenilton.

Questionado sobre as vendas, Jenilton respondeu que vender o que não lhe pertence é crime. “Quem comprou  vai perder o dinheiro”, finalizou Jenilton.

Redação www folhadovale.net

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