Seca castiga moradores, plantações e animais em Malhada

As previsões indicam que 2015 será muito mais quente do que foi o ano de 2014, previsão que mostrando como será os próximos meses. As chuvas que caíram na região nos últimos meses não foram suficientes. A equipe do portal Folha do Vale esteve no último sábado, 24 de janeiro, no distrito de Canabrava, em Malhada, uma das regiões que mais produziu algodão no passado, mas as poucas chuvas vêm matando a esperança de quem vive do campo.

Segundo os agricultores, desde 2011 que as chuvas diminuíram na região. “Até o momento foi registrado apenas 200 milímetros de chuvas, quando o normal seria 600 milímetros. Esse ano quem se arriscou a plantar o algodão e feijão sentiram no bolso o prejuízo. Plantamos, mas não vamos colher, não chove”, disse o agricultor Antônio.

Na região de Serra de João Alves, os agricultores afirmam que perderam o milho e o sorgo por falta de chuva. “Estamos em janeiro e já começamos sentir, esse ano gado vai morre de fome e sede”, disse Messias.

No assentamento de Benedito, comunidade mora pessoas simples como o senhor Antônio de Preta, que vive na região conta que a situação tende a ficar ainda pior. “Aqui o trem piora mesmo é em setembro. A água diminui muito”, afirmou o agricultor

Maria é moradora da comunidade da Ilha de Zezé e sabe como

é difícil enfrentar a seca e suas consequências. “Eu não tenho como plantar,

nem como criar animal nenhum. Bebo água de uma cisterna e vejo diariamente o

nível dela baixar”, explica Maria mora com filhos netos.

Na comunidade de Lagoa da Onça, outro agricultor afirma ainda que seu maior sonho é retirar da sua terrinha o sustento através de uma plantação de mandioca. “A gente tem força e vontade de trabalhar. Só falta água para colocar esta terra para

produzir”, desabafou.

Redação www folhadovale.net