Variação nos preços de corridas de mototáxi deixa clientes insatisfeitos em Guanambi

“O preço da corrida das 06h00 às 22h00, não pode passar de R$ 5, 00, caso seja cobrado outro valor o cliente deve denunciar”, disse Nivaldo

Nivaldo
Nivaldo

A variação de preços nas corridas de mototáxi tem deixado os clientes insatisfeitos em Guanambi, no Sudoeste da Bahia. A corrida custa R$ 5,00 em todo perímetro urbano, mas tem mototáxi cobrando R$ 7, 00, no percurso de pouco mais de 7 km, entre o bairro Industrial e o centro da cidade.Conforme informações dos clientes repassadas ao portal Folha do Vale, os mototaxistas alegam que fica muito distante. Outros alegam ser área de risco e aumenta o valor da passagem.

A equipe do portal Folha do Vale conversou com o presidente da Associação de Mototaxi de Guanambi, Nivaldo Gomes Donato, 41 anos, afirmou que sua associação tem hoje 230 sócios apitos a transportar pessoas em Guanambi. Segundo ele, todos são habilitados e preparados para transportar pessoas na cidade.

Em relação às denúncias feitas pelos usuários, Nilvado explicou que no colete existe um número de identificação. O passageiro deve anotar o número e denunciar ao presidente da Associação, ou procurar a Superintendência Municipal de Transito. “O preço da corrida das 06h00 às 22h00, não pode passar de R$ 5, 00, caso seja cobrado outro valor o cliente deve denunciar”, disse Nivaldo.

De acordo com Nivaldo, existe um ponto de mototáxi trabalhando clandestinamente na Tiradentes, o que tem causado prejuízo aos profissionais habilitados e autorizado para transportar pessoas. “O ponto funciona normalmente e ninguém faz nada, precisa haver uma fiscalização para coibir algumas ações praticadas por esses motociclistas, que trabalham irregulares”, finalizou.

Eleuza
Eleuza

Procurada pelo portal Folha do Vale, Eleuza Silva Nogueira, Superintendente Municipal de Transito de Guanambi, ela afirmou que desconhece esse ponto clandestino na Tiradentes, mas se existe será fiscalizado. Conforme Eleuza, o órgão tem 14 agentes para fiscalizar não só os mototaxistas, mas também outras áreas.

“O colete hoje virou negócio entre eles, mesmo depois de regulamentar uma lei em 2012, que permite transferência para quem tem mais de 10 anos trabalhando, mesmo assim, ainda é muito difícil. É uma classe desunida”, finalizou.

Redação www folhadovale.net

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