Assaí Atacadista ‘confere’ compra e constrange consumidores em Guanambi

O preço baixo tem conquistado o consumidor, mas também tem gerado uma insatisfação por parte de alguns clientes.

Assaí

Inaugurado há menos de um mês na cidade de Guanambi, no sudoeste da Bahia, o Assaí Atacadista tem atraído milhares de clientes diariamente em um raio de mais de 200 km.O preço baixo tem conquistado o consumidor, mas também tem gerado uma insatisfação por parte de alguns clientes.

Para alguns clientes, depois de horas realizado suas compras eles passam por uma espécie de “alfândega”, onde um funcionário confere as mercadorias do carrinho com o conteúdo da nota fiscal. O procedimento é irregular (e sem o menor sentido), mas é comum nas principais redes atacadistas.

Para o Procon-BA, a prática é abusiva, constrange os clientes e transfere para eles os riscos do negócio, que são exclusivos da empresa. Segundo o Procon, o atacadista poderia garantir a segurança por outros métodos.

Em nota enviada ao portal Folha do Vale, o Assaí Atacadista afirmou que a conferência das notas fiscais dos clientes na saída é uma prática comum no segmento de atacado de autosserviço e, além de uma medida de segurança, é uma garantia ao cliente da quantidade dos produtos adquiridos e de que o procedimento nos caixas foi realizado de forma correta.

Confira a nota 

A rede informa que a conferência das notas fiscais dos clientes na saída é uma prática comum no segmento de atacado de autosserviço e, além de uma medida de segurança, é uma garantia ao cliente da quantidade dos produtos adquiridos e de que o procedimento nos caixas foi realizado de forma correta.

A loja enfatiza que essa atividade não deve ser realizada de forma abusiva, mas sempre indistinta e educada, não devendo causar qualquer tipo de constrangimento aos clientes e, diante dos relatos, vai apurar como essa abordagem está sendo realizada por seus colaboradores e, se necessário, reorienta-los.

De acordo um levantamento feito pelo portal, na Bahia não existe lei ou jurisprudência específica que proíba a conferência. Assim, os estabelecimentos podem continuar a conferir as compras.

Redação www folhadovale.net

Deixe seu comentário