Ato contra Bolsonaro é realizado em Guanambi

Durante o ato, os manifestantes disseram que Bolsonaro representa o avanço do “autoritarismo político no Brasil”

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Grupos de mulheres realizaram na noite de sábado, 29 de setembro, um ato contra o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, na Praça do Feijão, em Guanambi, no Sudoeste da Bahia. Durante o ato, os manifestantes disseram que o candidato representa o avanço do “autoritarismo político no Brasil”.

Representante do movimento hippie lembrou que duas mulheres foram estupradas em Guanambi, em menos de duas semanas. Ele afirmou que esse tipo de violência precisa ser combatido. “Estão dizendo que é o novo cadeirudo, se ele é o cadeirudo. Eu sou o novo Manelão. Então vamos pegar ele”, disse.

Segundo ele, mesmo antes de ser eleito Bolsonaro pretende implantar no país o apartheid. Movimento de segregação racial foi oficializado em 1948, com a chegada do Novo Partido Nacional (NNP) ao poder. O apartheid não permitia o acesso dos negros às urnas.

De acordo com uma das organizadoras do movimento Marta Marmédio, o objetivo do ato foi reafirmar que as mulheres não compactuam com o discurso de ódio do candidato. “Reunimos mulheres contra a candidatura de Bolsonaro”, disse Martinha.

O movimento, chamado de #EleNão, foi convocado pelas redes sociais, com o apoio de artistas, durante o mês de setembro. Ao todo, foram 114 cidades com atos contrários.

Redação www folhadovale.net

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