Carinhanha é a segunda cidade mais violenta para mulheres na região

Há 4 anos residindo em Brasília, a estudante aceitou falar com a reportagem do portal Folha do Vale, desde que não revelasse sua identidade verdadeira.

Traições, estupros e agressões marcaram os 10 anos de casamento da estudante de direito de 36 anos, que conheceu o ex-companheiro do Colégio Coronel João Duque, em Carinhanha. Há 4 anos residindo em Brasília, a estudante aceitou falar com a reportagem do portal Folha do Vale, desde que não revelasse sua identidade verdadeira.

 “Ele era um homem muito dócil, o cara dos meus sonhos. Foram quase 3 anos de namoro, nesse tempo ele não deu nenhum sinal. Fiquei casada 10 anos e apanhava todos os dias, ele se transformou. Eu era violentada por ele, até que eu decidir ir embora de Carinhanha”, disse ela

De acordo com um levantamento feito pelo portal Folha do Vale, com dados do Poder Judiciário Carinhanha é a segunda cidade com o maior potencial de risco de violência doméstica na região, ficando atrás apenas de Guanambi. 

Para a coordenadora da Ronda Maria da Penha Jacimara Moura Ornelas, a falta de uma delegacia especializada para atender essas vítimas tem desestimulado muitas mulheres, que acabam ‘preferindo’ o silêncio. 

Quatro anos depois da separação, a estudante conta que hoje realiza um trabalho para ajudar mulheres vítimas de violência doméstica na região do Paranoá.

 Redação www folhadovale.net

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