Carinhanha: idoso é agredido por guardas

“Pai achou que Vivim ainda trabalhava na guarda, mas eles desceram do veículo agredindo meu pai, minha filha e minha irmã. Vou denunciar os agressores ao Ministério Público. Meu pai tem 61 anos, isso não tá certo”, comentou.

Vítima

Um idoso de 61 anos foi agredido na noite de sábado, 22 de dezembro, no conjunto Habitacional Pequizeiro, em Carinhanha, no oeste da Bahia. José Gomes da Silva disse à reportagem que estava em frente ao bar, no momento em que passou uma viatura da Guarda Municipal.

De acordo com José, quando a viatura passou em frente ao bar, ele gritou pelo primo Vinvim. “Eu achei que Vinvim ainda trabalhava na guarda. Eles desceram do carro já batendo, minha filha e minha neta também foram agredidas”, disse o idoso.

Segundo o filho do idoso Marquinhos Transportes, os agressores serão denunciados ao Ministério Público. “Meu pai tem 61 anos, isso não tá certo”, comentou Marquinhos.

Em contato com os guardas envolvidos na confusão, eles disseram que seguiam pelo Pequizeiro, quando uma pessoa começou a falar mal dos guardas. Os guardas disseram que pararam o carro e tentaram dialogar com o idoso, mesmo assim, ele continuou ofendendo.

Questionado como o senhor se feriu, eles disseram que ao entrar no veículo o idoso desferiu um soco no rosto do guarda. “Quando o guarda abriu a porta acabou acertando ele, não foi mais nada do que isso. Temos testemunhas. Nós não agredimos o idoso”, disse um dos guardas.

Procurado pelo portal na manhã deste domingo (23), o comandante da Guarda Joel Alkmim, disse que os guardas são orientados a fazer seu trabalho de guarda. Para o comandante, quem age com violência será responsabilizado.

No dia 23 de dezembro de 2017, Gilmar de Jesus, de 31 anos, foi baleado na cabeça na Rua da Pista, no bairro São Francisco, pelo guarda Luciano Vargas Alckmin, de 41 anos. Gilmar morreu dias depois no Hospital Regional de Guanambi (HRG).

Redação www folhadovale.net

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