João Cavalcanti se coloca à disposição da população de Guanambi para explicar construção de barragem de rejeitos da Bamin

"Se o prefeito Jairo Magalhães quiser estou à disposição para fazer os devidos esclarecimentos sobre a tecnologia a seco de retirada do minério, posso fazer os esclarecimentos já na próxima semana, na Câmara de Vereadores, é só confirmar”, comentou.

Foto: Folha do Vale/Empresários

A reportagem do portal Folha do Vale entrevistou o geólogo e empresário João Carlos de Castro Cavalcanti, de 70 anos, durante o tradicional desfile do Dois de Julho, realizado na cidade de Caetité,no sudoeste da Bahia, na manhã de terça-feira(02).

Natural do município de Caculé, Cavalcanti disse que cresceu em Caetité,inclusive sua mãe foi professora na cidade. Formado pela Escola de Geologia com extensão em Engenharia de Minas da Universidade Federal da Bahia, Cavalcanti é considerado um “farejador de minérios” e foi definido pelo The New York Times como o “geólogo que fala com o cosmo”.

Cavalcanti ainda comentou sobre a descoberta conhecida como “Província Mineral” com cerca de 12 mil km2, rica em minério de ferro, manganês, cobre, zinco, bauxita, grafeno e fosfato, entre outros. Essa província segundo ele envolve 32 municípios e vai gerar 14 mil empregos diretos e indiretos.

Questionado pelo portal sobre a construção da barragem de rejeitos no leito do riacho Pedra de Ferro, na divisa dos municípios de Caetité e Pindaí, pela empresa Bahia Mineração (Bamin), ele foi claro ao afirmar que faltou tato por parte da empresa para explicar.

“Se o prefeito Jairo Magalhães quiser estou à disposição para fazer os devidos esclarecimentos sobre a tecnologia a seco de retirada do minério, posso fazer os esclarecimentos já na próxima semana, na Câmara de Vereadores, é só confirmar”, comentou.

 De acordo com Cavalcanti, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, atingindo 13,1 milhões de pessoas. “Serão mais de 2000 empregos gerados, precisamos então deixar claro como será construída essa barragem de rejeitos. A Bamin teve dificuldade para esclarecer ”,finalizou.

No dia 7 de junho, cerca de 7 mil manifestantes foram às ruas de Guanambi dizer não a construção da barragem. O ato foi organizado pelo movimento “Vidas Sim! Barragem Não”.

Redação www folhadovale.net

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