UniFG realiza debate entre líderes religiosos e discute tolerância e liberdade

 Durante o debate, os convidados discutiram temas polêmicos como: aborto, intolerância, homossexualidade, fé e política. Para os convidados, um evento dessa envergadura mostra a pluralidade e que o Centro Universitário UniFG deixa a teoria e parte para a prática

O Centro Universitário-UniFG, promoveu na noite de terça-feira, 18 de setembro, uma roda de Diálogos com líderes religiosos e com o objetivo propiciar a abertura de espaços de discussão sobre temas contemporâneos e que demandam reflexões coerentes e consistentes de toda a sociedade.

Organizado pelos professores Adriana Bomfim, Géssica Pera, Rogério Campos e Weslley Valadares, o evento abordou o tema “Diálogo Inter-religioso na Contemporaneidade”. Os representantes das religiões Clayton Emerson Ferreira (candomblé), padre Eutrópio Aécio de Carvalho Souza (catolicismo), Alessandro Barreto Filgueiras (judaísmo), Anderson de Carvalho Teixeira (protestantismo), Josafá Nascimento Santos (espiritismo), Rogério Pereira de Campos (ateísmo), Daniel Reis Lima Mendes da Silva (candomblé) e Cinara Soares Pereira Cafieiro (umbanda), mostraram que com diálogo é possível evitar confrontos.

Durante o debate, os convidados discutiram temas polêmicos como: aborto, intolerância, homossexualidade, fé e política. Para os convidados, um evento dessa envergadura mostra a pluralidade e que o Centro Universitário UniFG deixa a teoria e parte para a prática.

Com o Coreto lotado, os alunos puderam interagir com os convidados tirando suas dúvidas. Foi questionado ainda como cada religião discute homossexualidade, no âmbito da religião. Representando o ateísmo, o doutor em Ciências Políticas Rogério Campos, foi questionado como é viver sem fé. Para ele, tudo é questão de treino. “Muitos questionam de onde viemos, mas minha preocupação é para onde vou”, disse Campos.

Para Alessandro Barreto Felgueiras, representante do judaísmo, o Centro Universitário UniFG acerta quando partilha modos de vida diferentes, crença de cada um ou da ausência dela, no caso do ateísmo.

Os representantes da umbanda, candomblé e espiritismo destacaram que é possível uma convivência harmoniosa através do diálogo. Já o padre Eutrópio, disse que respeito à diversidade religiosa e a busca por pontos de aproximação entre as diferentes percepções da vida e dos fatos que a compõem ainda é um desafio.

A professora Adriana Bomfim afirmou que o evento foi um momento de escuta e possibilidades de interlocução, entre membros de diferentes instâncias, levantando questões polêmicas, de modo a esclarecer conceitos, desfazer estereótipos, possibilitar a relativização do olhar e uma aproximação respeitosa entre aqueles que possuem posicionamentos diferentes, mas que, juntos, constroem a história da humanidade.

O professor Wesley Valladares, disse que a UniFG tem esse papel importante de promover debates, fomentando o respeito à diversidade humana.

Redação www folhadovale.net

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