Vereadores da oposição em Feira da Mata rejeitam projeto que pretendia construir casas populares

Apenas os vereadores Gilmar do Comércio, Gal Baliza e Enoc Martins, ambos do PPS, votaram pela aprovação do projeto em uma sessão que foi dirigida pelo presidente da Casa Cristiano do Ramalho e contou com a ausência do vereador Mauro (PT).

Vereadores

Projeto pronto, financiamento garantido, empreendedor interessado e terreno doado pela prefeitura. Tudo estava pronto para a construção casas populares do Programa “Minha Casa Minha Vida” na sede do município de Feira da Mata. Contudo as obras não sairam sequer do papel. Isso porque 04 dos 09 vereadores do município votaram contra o projeto de lei (008/2018), de autoria do Executivo, que autorizaria o município de Feira da Mata desafetar e doar um terreno que teria como objetivo construir moradias destinadas a famílias com renda mensal de até 3 (três) salários mínimos.

O município de Feira da Mata investiria o equivalente a R$ 86 mil reais com a doação do terreno e os recursos para tocar o empreendimento seriam financiados e operacionalizados pela Caixa Econômica Federal para atender a necessidade de moradia da população de baixa renda.

O projeto foi derrubado na sessão da última terça-feira (04) e, apesar da importância social, os vereadores Josenício (PR), Nilsinho (PT),  Denimar Louzado (PT) e Jadson (PR), sem nenhuma justificativa convincente ou proposições (emendas) alternativas, votaram contra. Apenas os vereadores Gilmar do Comércio, Gal Baliza e Enoc Martins, ambos do PPS, votaram pela aprovação do projeto em uma sessão que foi dirigida pelo presidente da Casa Cristiano do Ramalho e contou com a ausência do vereador Mauro (PT).

A maldade é de difícil compreensão para a população de Feira da Mata. O problema do déficit habitacional é um dos mais latentes problemas sociais na maioria dos municípios brasileiros e o projeto rejeitado na Câmara Municipal de Feira da Mata se aprovado resolveria o problema de moradia de mais de uma centena de famílias daquele município.

Por ASCOM

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