Zainy Kelly Enfermeira concede entrevista à Rádio Pontal FM.

O programa Em Cima do Rastro, da Rádio Pontal FM, 91, 5, entrevistou nesta quinta-feira, 22 de dezembro, no quadro “Fala Doutor”, a Enfermeira Zainy Kelly Pereira de Almeida, que falou sobre a importância do Pré-Natal.

O programa Em Cima do Rastro, da Rádio Pontal FM, 91, 5, entrevistou nesta quinta-feira, 22 de dezembro, no quadro “Fala Doutor”, a Enfermeira Zainy Kelly Pereira de Almeida, que falou sobre a importância do Pré-Natal.

Em Cima do Rastro– Qual a importância do pré- natal?

Zainy- O pré-natal é a assistência que se dá à mulher a partir do momento em que ela engravida, no qual o médico procura diagnosticar e tratar doenças preexistentes, da realização de um diagnóstico precoce de qualquer alteração tanto da mãe quanto do feto para que dentro das possibilidades existentes hoje elas possam ser corrigidas.

Em Cima do Rastro– Por que o pré-natal é essencial?

Zainy- A importância do pré-natal baseia-se na premissa que tudo o que a futura mamãe faz, ou deixa de fazer, durante os nove meses de gestação, tem um grande impacto na saúde do bebê. É por essa razão que é tão importante seguir à risca as recomendações médicas e fazer todos os exames recomendados pelo obstetra nos meses que antecedem o nascimento do bebê.

Em Cima do Rastro– Os exames laboratórios são importantes durante a gravidez?

Zainy- Para detectar o hormônio Beta HCG na suspeita de gravidez, com kits adquiridos na farmácia ou aqueles de laboratório. As dúvidas quanto à época de realização, como fazer o teste de gravidez de farmácia e a segurança da realização dos mesmos. Muitas perguntas podem ser esclarecidas nas unidades de Saúde da Família. Depois da realização do teste de gravidez, seja ele de farmácia ou de laboratório e a confirmação pelo médico por meio de outros exames complementares é importante iniciar o pré-natal o mais rápido possível.

Em Cima do Rastro– Se a mãe tiver o HIV positivo o filho pode nascer infectado?

Zainy– A chamada “transmissão vertical”, que acontece de mãe para filho, é uma das principais preocupações dos especialistas em relação à infecção pelo vírus HIV. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 8% das gestantes soropositivas transmitem a doença para o bebê. A taxa é muito alta, já que em países de Primeiro Mundo esse índice é quase nulo.

O tratamento correto com o uso da combinação de três medicamentos (como por exemplo, a zidovudina mais lamivudina e nelfinavir, entre outras) faz com que os riscos do contágio para o recém-nascido sejam reduzidos para menos de 3%. Ou seja, o grande vilão da transmissão vertical é a falta de acompanhamento e terapia adequada. Por isso, é essencial que o diagnóstico seja precoce e que a paciente siga corretamente a terapia, que deve ser iniciada durante a gestação.

No termino da entrevista, Zainy citou do trabalho de palestra que ela vem realizando nas escolas, para diminuir a gravidez precoce e as DST e AIDS. Segundo Zainy, as mulheres ainda têm receio de fazer o pré-natal, muitas vezes por vergonha.

Por:Folhadovale.Net

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